31/03/2005

31 no 31

Estou de volta no pedaço. 17 dias depois da verborragia inicial. 10 dias a mais do que inicialmente previsto. Mas valeu a pena. Em vez de escrever besteira aqui, me diverti as pacas com familia e amigos. Em todo lugar, sorrisos. Você não pode imaginar a alegria que dá ver dois bebês risonhos de 7 meses. Engatinhando, rindo, falando, chorando, gritando. Vivem intensamente e não dão folga para quem está perto. Exigem atenção total, amor total. Duas bolinhas de energia que nos fazem rir.

De volta à casa, recebemos amigos e padrinhos. Poucos dias, mas lotados de diversão, amor, amizade e respeito. Gostoso. Gostoso também juntar amigos que não se vêem há tempos e reparar que o tempo não fez diferença. É bom quando o tempo passa mas aquela sintonia continua. Independente de onde se esteja, com quem esteja e o que esteja fazendo.

Estou de volta. E hoje, quando completo 31 anos. 31 no dia 31 . Isso só acontece uma vez na vida. Não que seja importantes, mas foi divertido observar isso antes que fosse passado. E não estou indo ladeira abaixo. Ou ladeira acima. Agora eu sou a ladeira: obstáculo divertido na frente dos meus dois meninos. Mais uma brincadeira. É gostoso.

É preciso aproveitar cada instante. É preciso aprender como fazer isso rapidamente. Vivendo o momento, curtindo a natação como meu grande amigo, encarando o trabalho como uma séria diversão, se entregando às pessoas. A vida é curta. Meu pai morreu com 59 anos. Olhando friamente para os números, chego a uma conclusão - a única possível: já vivi mais que a metade de sua vida.

Espero daqui há 28 anos olhar para trás com saudade mas tranquilidade e olhar em minha volta com alegria e sentimento de realização.

14/03/2005

Fechado para férias

Uma palavra sobre timing. Não sei bem mas acho que tenho pensado em ter um blog faz um tempo. Por algum motivo, comecei hoje. A hora não poderia ser pior. Ou melhor, poderia. Sempre pode.

Digamos apenas que estrear hoje não faz muito sentido: amanhã viajo ao Brasil e devo ficar offline por uma semana. E, mesmo que tenha acesso à internet, não atualizarei o blog.

Isso mesmo. O blog mal entra no cyberespaço e o escriba sai de férias.

Prolixo

Sou prolixo. Não necessariamente porque tenho muita coisa interessante a dizer mas porque me faltam as palavras certas para botar no papel, ou na sua tela, o que quero dizer de maneira simples. Às vezes o problema é outro: sinto vontade de escrever apesar de não ter nada em especial para dizer.

Por isso esse blog estréia no cyberespaço com muitos caracteres.

...

Acabo de ver o blog no ar. Minto, vi há alguns minutos. Já editei as entradas desde então. Como já faz um tempinho, e eu não prestei atenção, não me lembro se sorri ao ver a primeira entrada no ar. Não creio. Seria tolo. E não há muito motivo para sorrir. O blog não diz nada. Me lembro que achei o fundo negro demais. Mas vai ficar assim. Talvez mude depois. E de novo...será um blog mutante. Sem cara.

Bloggeu.

Daqui a pouco deixo o cyberespaço. Volto à minha agradável e feliz vida. Com mulher e filhos que amo. Onde eu sou uma pessoa normal.

Ih...bloggeu II

Afora o fato que este blog, em teoria, não nasceu para ser lido, suponho que seja igual a qualquer outro: uma página em branco para o seu escriba. Idéias, impressões, desabafos, desaforos, histórias, estórias...enfim, o que der na telha. Ah,e links.

Depois dessa rápida introdução - e tem que ser rápida porque amanhã estou fora daqui. De viagem por 7 dias. Visitar minha terra e, provavelmente, estarei offline.

É isso mesmo: o blog mal entrou no cyberespaço e já vai sair do ar....

Mas o que eu queria fazer mesmo, desde o início, antes desta introdução - que, deveria, mas não foi tão rápida e curta assim - era explicar o título.

Mas mudei de idéia. Me parece perda de tempo. Espero que você entenda. Se não,...bloggeu.

Ih...bloggeu



Acabo de criar este blog e não tenho nada a escrever.
Melhor assim: quem lê, se acostuma - vai ter que espremer para sair algo daqui.

O blog nasce sem saber o porquê. Com endereço certo, mas sem motivo aparente.
A princípio, nem é para ser lido. Só escrito. Pelo menos, na teoria. Este blog poderia estar mais escondido. Poderia nem ser blog. Mas é.

É blog porque seu escriba é meio trouxa (sorte que, normalmente, não tem problema em admitir isso - só não gosta que os outros repitam isso).

Ele acredita que às vezes as coisas acontecem assim meio sem motivo. De repente esse blog pode ser encontrado no cyberespaço e ser relevante. Fazer uma diferença.

Como disse, o escriba é meio trouxa, talvez meio sonhador. Não, é sonhador mesmo. Sonha acordado: acha que as coisas caem do céu. À toa. Sem que se faça nada.

Não caem.

Quer dizer. Não costumam cair. Mas, às vezes....

Este escriba se considera um cara de sorte, por mais que se lamente, e um cara de sorte tem que ser sonhador.